Mudanças regulatórias ajudam a fomentar inovação no setor


Para Rogério Melfi, membro da curadoria de eventos e comunicação da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), os movimentos do BC na seara dos criptoativos geram uma boa programabilidade. “Vai direcionar o Brasil para uma evolução”, diz.

Segundo o especialista, a tendência é que os produtos e serviços no futuro sejam negociados na forma de tokens de utilidade (‘utility tokens’). Neste sentido, ele entende que uma passagem aérea poderá ser um token com política de cancelamento, check-in e a previsão da transferência para outro passageiro sem a necessidade de avisar a empresa responsável por fornecer o consumo, por exemplo.

Esse modelo deve ser aplicável por meio de smartcontracts: assim que o token é ativado pelo usuário, ele automaticamente perde a sua utilidade. “De largada, assim que sair, uma boa parcela da economia já começa a utilizar isso. O que a gente precisa pensar é em quem vai prover o serviço para as empresas, como companhias aéreas e hotéis”, afirma Rogério.